A TERAPIA PELA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA

A 'MENINA' DOS MEUS OLHOS

Na perspectiva psicanalítica, a terapia, ou seja, análise busca proporcionar um espaço onde o sujeito pode explorar e compreender os conflitos internos que geram angústia e desconforto. Ao trazer à, consciência conteúdos do inconsciente, a análise pode promover uma integração psíquica mais profunda, levando eventualmente a um estado de maior equilíbrio e harmonia interna, a possibilidade de reorganização da estrutura psíquica no contexto de mudanças significativas para o sujeito. O que não implica na ausência de conflitos, mas sim, na capacidade de lidar de forma mais adaptativa com eles.

Na Psicanálise freudiana, Sigmund Freud desenvolveu a técnica da associação livre como uma forma de acessar o inconsciente do paciente. Ao encorajar o paciente a expressar livremente seus pensamentos, sentimentos e associações, sem censura ou filtro consciente, Freud percebeu que era possível acessar conteúdos reprimidos e desconhecidos que residem no inconsciente. Essa técnica revela não apenas as manifestações superficiais dos sintomas, mas também as raízes profundas dos conflitos psíquicos, permitindo ao terapeuta compreender melhor a dinâmica interna do paciente e ajudá-lo a lidar com seus problemas de forma mais eficaz. A associação livre é uma ferramenta fundamental na prática psicanalítica, permitindo uma exploração profunda do inconsciente

Permita-se embarcar numa viagem em busca de si mesmo; pare de procurar fora de si; onde você for, levará consigo o próprio inconsciente.

Comece  hoje  a acessá-lo!

Imagens: Viagem à Londres, Museu de Freud! 

Através da abordagem psicanalítica, descrevemos a ansiedade e a depressão na contemporaneidade e destacamos a importância da psicoterapia para minimizar seus impactos.
man in orange long sleeve shirt sitting on gray couch
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a man holds his head while sitting on a sofa
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DEPRESSÃO

Na perspectiva psicanalítica, a ansiedade é um fenômeno complexo que pode ser exacerbado pelos desafios dos tempos modernos. Em uma era marcada pela constante conectividade e demandas incessantes, indivíduos muitas vezes se veem imersos em um turbilhão de estímulos e pressões, resultando em um aumento significativo nos casos de ansiedade.

Na teoria psicanalítica, a ansiedade é vista como um sintoma de conflitos internos não resolvidos, muitas vezes enraizados no inconsciente. Freud descreveu a ansiedade como um sinal de perigo iminente, um alerta de que algo ameaçador está se aproximando. Nesse sentido, a ansiedade contemporânea pode ser interpretada como uma manifestação das tensões e incertezas inerentes à vida moderna.

A busca incessante por sucesso, a pressão para alcançar padrões irreais de perfeição e a constante comparação com os outros nas redes sociais alimentam um ciclo de ansiedade crônica. A necessidade de estar sempre disponível, seja por e-mail, mensagens ou redes sociais, pode gerar uma sensação de sobrecarga e exaustão mental.

Além disso, a falta de tempo para o autocuidado e a desconexão emocional resultante do ritmo acelerado da vida contemporânea podem dificultar a introspecção necessária para lidar com as raízes profundas da ansiedade. Nesse contexto, a psicanálise oferece uma abordagem valiosa, convidando os indivíduos a explorar suas emoções, traumas e desejos inconscientes para encontrar alívio e compreensão.

Ao reconhecer e confrontar os conflitos internos subjacentes, os indivíduos podem começar a desfazer os padrões de pensamento e comportamento que alimentam a ansiedade. Através do processo terapêutico, é possível construir uma relação mais saudável consigo mesmo e com os outros, cultivando uma maior capacidade de enfrentar os desafios da vida com resiliência e serenidade.

Em última análise, no viés psicanalítico, a ansiedade nos tempos atuais é vista como um sintoma de uma sociedade que muitas vezes negligencia as necessidades emocionais e espirituais dos indivíduos. Ao abraçar uma abordagem mais profunda e compassiva para lidar com a ansiedade, podemos criar um mundo onde a saúde mental e o bem-estar emocional sejam prioridades fundamentais.

                               Sintomas

1. Preocupação excessiva e persistente com eventos futuros, mesmo que sejam improváveis de ocorrer.

2. Sensação de nervosismo ou agitação, muitas vezes acompanhada por tensão muscular.

3. Dificuldade em relaxar ou acalmar os pensamentos.

4. Irritabilidade constante.

5. Dificuldade em concentrar-se em tarefas ou tomar decisões.

6. Sensação de medo ou pavor, sem uma causa clara.

7. Sintomas físicos, como palpitações cardíacas, sudorese, tremores, falta de ar ou desconforto gastrointestinal.

8. Insônia ou dificuldade em dormir, acompanhada por pensamentos ansiosos.

9. Evitar situações que possam desencadear ansiedade.

10. Sensação de que algo terrível está prestes a acontecer, mesmo sem evidências objetivas.

ANSIEDADE

Na perspectiva psicanalítica, a depressão é compreendida como um sintoma complexo que pode ser influenciado por diversos fatores, especialmente nos tempos contemporâneos. Em uma era marcada pela fragmentação das relações humanas, pela pressão constante por produtividade e pela sensação de isolamento emocional, a depressão torou-se uma preocupação crescente.

Segundo a teoria psicanalítica, a depressão muitas vezes está enraizada em conflitos não resolvidos, traumas passados e na perda de significado na vida do indivíduo. Freud descreveu a depressão como um luto patológico, onde a pessoa internaliza a perda de um objeto amado, seja real ou imaginário. Nesse sentido, a depressão contemporânea pode ser vista como uma resposta à perda de conexões significativas, tanto consigo mesmo quanto com os outros.

A cultura do sucesso instantâneo e da busca incessante por prazer imediato pode criar expectativas irrealistas e uma sensação de vazio existencial, contribuindo para sentimentos de desesperança e desamparo. A pressão para manter uma imagem perfeita nas redes sociais pode amplificar a sensação de inadequação e alienação, criando um ciclo negativo de autoestima e autoaversão.

Além disso, a falta de espaço para expressar emoções autênticas e a tendência de reprimir sentimentos dolorosos podem agravar os sintomas depressivos. A desconexão emocional e a superficialidade das interações sociais podem dificultar a construção de relacionamentos significativos e o apoio emocional necessário para lidar com os desafios da vida.

Na abordagem psicanalítica, o tratamento da depressão envolve a exploração das raízes inconscientes do sofrimento, a fim de trazer à consciência os conflitos internos subjacentes e possibilitar sua elaboração e resolução. Através do processo terapêutico, os indivíduos podem reconectar-se com suas emoções mais profundas, reconstruir sua autoimagem e reconstruir relacionamentos mais autênticos e gratificantes.

                                 Sintomas

1. Persistente sensação de tristeza, desesperança ou vazio.

2. Perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas, incluindo hobbies, relacionamentos e trabalho.

3. Mudanças no padrão de sono, como insônia ou excesso de sono.

4. Alterações no apetite ou peso, podendo resultar em perda ou ganho significativo.

5. Fadiga constante ou diminuição da energia, mesmo após períodos de descanso adequado.

6. Dificuldade de concentração, memória ou tomada de decisões.

7. Sentimentos de culpa ou inutilidade, acompanhados de autocrítica severa.

8. Agitação ou irritabilidade, mesmo em situações cotidianas.

9. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio.

10. Sintomas físicos, como dores crônicas, dores de cabeça ou problemas digestivos, sem causa médica aparente

O QUE ESPERAR DESSE SUPORTE?

Dedico-me a fornecer conteúdo e suporte para questões relacionadas à saúde mental, sobretudo com ênfase na abordagem psicanalítica. O propósito é promover o bem-estar e a conscientização acerca da importância da autoanálise e do autocuidado..